terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Iei!
Finalmente o curta está pronto, depois de tanto stress e tantos quilinhos extras acumulados pelas diversas tortas consumidas pela equipe.
O lançamento será dia 12 de dezembro no Cine Arte UFF! Juntamente com os outros tres curtas realizados na mesma disciplina pelas outras equipes.
www.centrodeartes.uff.br/cinema.html
Apareçam! Prestigiem!
A gente promete torta. :)
Um abraço
Equipe Deleitosa
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Set de filmagem
Tivemos apenas um impesvisto com o som, que teve que ser gravado separadamente em outra câmera, mas o super microfone da Ana resolveu o problema!
Fazer filme é complicado, mas ainda é muito bom e enquanto isso durar, persistiremos na correria, na falta de grana, no improviso, sem nunca perder a vontade de faze,r ainda que singelo, cinema independente...
domingo, 19 de outubro de 2008
A maravilhosa cozinha de Sônia
O teaser é mais uma colaboração genorosa de nossa querida Lúcia Bravo...
Espero que vocês se deliciem!!!
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
o poder de uma edição esperta: de qual das re-montagens você gosta mais?
http://br.youtube.com/watch?v=KmkVWuP_sO0&feature=related
Em tempo: qual das duas re-montagens é mais maneira? "Mary Poppins" terror ou "O Iluminado" fofinho?
Comentem e deixem a sua opinião. E divirtam-se!
beijos da Cla
sábado, 11 de outubro de 2008
Cinema se faz na mesa...
Quem não gosta de ficar sentado na cozinha depois daquela refeição conversando? A cozinha da minha casa sempre foi o lugar mais badalado e, claro, o maior cômodo também, recheado de cadeiras e uma mesa beeem grande.
Uma professora do ensino médio sabiamente dizia que: ‘política se faz na mesa’ e eu completo que não só política, mas amizades, amores, alegrias, e, por quê não, cinema?!
Atualmente moro numa república com uma cozinha linda, branquinha e apaixonante. Totalmente cinematográfica... todo mundo que conhece quer fazer um filme aqui...
E é claro que “Deleite” não vai ficar de fora dessa nova locação da UFF. Espero que vocês também se apaixonem pela “cozinha do 1001”.
E para entrar no clima do tão esperado “A cozinha maravilhosa de Sônia”...
“Cozinha com Palmitinha”
Mary Poppins muito má
Assistam e me digam se é bárbaro ou não.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Salve, Truffaut !
Vale lembrar, tambem, que foi indicado aos Prêmios da Academia de Melhor Atriz Coadjuvante, para Valentina Cortese, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original, e ainda levou a estatueta de Melhor Filme de Lingua Estrangeira, entre muitos outros prêmios.
Segue o link para o trailer.
Só um gostinho, para os cinéfilos de plantão ficarem com água na boca.
http://www.youtube.com/watch?v=Jlw4MHt073g
Beijos virtuais,
Carolina P. (produção)
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Storyboards
Bom, além de Assitência de Direção, eu também faço (na verdade ainda vou fazer) o storyboard do filme, então vou falar um pouco sobre isso. =B
Storyboard é o filme contado em desenho, organizado na forma de quadrinhos. É como se fosse o roteiro desenhado. Ele lembra uma HQ, só que sem balões, e com setas indicando movimentos. O storyboard de difere bastante de uma HQ, apesar da semelhança de linguagem, pois uma HQ é a realização definitiva de um projeto, enquanto que um storyboard é apenas uma etapa na visualização do roteiro que depois será filmado.
Eisenstein, Fellini e Kurosawa - e hoje em dia Riddley Scott - desenhavam seus próprios storyboars. Na verdade, existe o storyboard que acompanha a produção de um filme, que é chamado de shooting board, e o storyboard utilizado na fase de criação e vizualização do roteiro, e também para ajudar na venda de um filme, mostrado e discutido com produtores e patrocinadores.
Recaptulando, o storyboard tem três funções:
. ajuda o diretor e a equipe a visualizarem a estrutura do filme e discutir a sequência dos planos, os angulos de câmera, o ritmo, as expressões e atitudes dos personagens e a pré-vizualização de efeitos especiais, por exemplo.
. ajuda a apresentar o roteiro para os produtores e patriocinadores.
. orienta a produção do filme e agiliza a decisão de enquadramentos, e etc.
O processo de storyboards conhecido hoje foi desenvolvido pelo Walt Disney Studio no começo dos anos 30, e desde então tem sido usado pela Disney e por outros estúdios de animação para ajudar na criação de filmes. Mais tarde o uso de storyboard foi adotado por filmes live-action.
O uso de storyboard ou não nos filmes live-action vai de diretor para diretor, ou também de acordo com as exigências dos produtores. Alguns diretores fazem storyboars para apenas algumas cenas, enquanto outros gostam de fazer storyboards do roteiro todo. Normalmente em filmes com muitos efeitos especiais, o storyboard é a solução perfeita para ajudar a decidir o que será enquadrado e o melhor angulo de filmagem. Em Piratas do Caribe por exemplo, o uso de storyboards foi essencial devido a quantidade de cenas de ação e efeitos especiais utilizados.
Assim como filmes, muitas vezes jogos também utilizam storyboards para ajudar na conceitualização das cenas de luta ou ação.
sábado, 4 de outubro de 2008
Entrando no clima
Em breve "A Maravilhosa cozinha de Sônia", com nossa querida Lúcia Bravo. AGUARDEM !
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Assistência de Direção
Bom, vou falar um pouco do papel do Assistente de Direção no cinema XD
O assistente de direção tem ligação direta com o diretor, e dependendo da grandiosidade do filme, o número de assistentes de direção pode variar. Numa grande produção americana por exemplo, normalmente há 3 assistentes de direção, e quando necessário um assistente adicional.
Em qualquer dos casos, o primeiro Assistente de Direção tem as funções mais importantes, pois é ele que é responsável pela Análise Técnica do filme, um documento feito junto com o Direção de Produção, que prevê tudo o que será necessário para a execução de cada plano no seu menor detalhe, e contém as seguintes informações: locação; figurinos e objetos de cena; material técnico necessário (travelling, grua, etc); personagens e atores; número de planos a serem rodados; atores; figurantes; observações gerais.
Depois de terminada a análise, o Assistente de Direção junto novamente com o Direção de Produção começam a organizar os planos que serão rodados nos dias seguintes seguindo as datas de filmagem. Durantes as filmagens, é o papel do Assistente de Direção cuidar da ordem do dia, e verificar se tudo está correndo de acordo com o planejado. Além disso ele também é responsável por checar a chegada da equipe de filmagem e dos atores, manter a ordem no set, e se necessário, ensaiar com os atores e dirigir os figurantes.
Em produções menores, normalmente o Assistente de Direção é também o Plateau (ou platô), que representa o Diretor de Produção no set, é normalmente também é aquela pessoa chata que fica apressando todo mundo e sempre verificando se tudo está de acordo com o plano de filmagem e direcionando a equipe no set.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
repost: Diretor? Jura?
Para adoçar, além de uns ajustes, acrescentei a ele um vídeo que guarda certa relação com a idéia que tenho do filme.
Acordei um dia pensando neste curta, neste blog, e principalmente em porque me candidatei primordialmente à direção e não a outra função qualquer. Ufa! Tinha material para escrever meu então post de estréia.
Este curta faz parte de um projeto ligado ao curso de cinema da UFF (Universidade Federal Fluminense), promovido em uma disciplina criada especificamente para sua realização. Mais detalhes no site oficial do projeto, cujo link estará, ou não, disponível em breve.
Como o blog começou tardiamente em relação às etapas do projeto, vem aqui uma síntese do que ocorreu até agora:
Tudo começou com a exposição do projeto por parte dos professores, e coube aos alunos exporem os cargos de produção que mais os interessavam. Deveríamos escrevê-los em um papel, por ordem de preferência, e entregar este papel aos professores para que organizassem quatro equipes, responsáveis por um curta-metragem cada. Portanto só poderia haver quatro pessoas que exercessem o mesmo cargo, e a sorte (?) delegou-me minha primeira opção.
Conheci então a maior parte da equipe com quem trabalharia. Comento sobre ela daqui a pouco. Também soubemos aí que o tema do projeto seria “comida”. Daí se seguiu um brainstorm, do qual nasceu uma idéia para a história que agradava a todos. Dispus-me a transformá-la em roteiro – não por acaso minha segunda opção de cargo era roteirista, que por não ter sido definido na formação das equipes, pude acumular.
Confesso: minha equipe me assustou um pouco. Eu estou no segundo período da faculdade, e comigo estão apenas o Tiago, nosso diretor de arte, e a Paula, nossa continuísta. O resto está todo lá na frente, e a maioria com boa experiência em suas funções. Que crédito eles dariam a um - apesar de estudante como eles - iniciante como eu? Mas me surpreendi muito, positivamente.
Houve aula só para discutirmos as idéias para o roteiro, outra em que apresentamos uma espécie de story-board fotográfico, outra em que apresentamos um projeto formal aos professores, e ainda outras que minha memória não consegue mais precisar. Apresentei até agora três versões do roteiro, já fechamos os atores, as cores a serem exploradas no filme, fizemos uma pré-decupagem, iniciamos com este blog nossa estratégia de divulgação, e nossa produtora, Carol, está fazendo pressão para que me manifeste a respeito da possível música do filme. E está mais do que certa.
Bom, é mais ou menos aqui que estamos como equipe. Onde eu estou, como diretor, tento descobrir a cada nova etapa.
Eu dirigi apenas um curta-metragem até então, e o resultado, apesar de ter seu valor, sentimental que seja, não foi lá uma grande estréia. Justifico de mil maneiras o que não me agradou nele enquanto proponho soluções mentais. Quero reeditar, ajustar o som, acrescentar uns planos, retirar outros.
Neste trabalho, no entanto, vou trabalhar com uma equipe com funções muito mais definidas do que as da minha primeira experiência, e a dúvida sobre até que ponto interferir em cada decisão é constante. Fico entre o “esperar pelo outro” e o “faça você mesmo”. Já exerci funções no projeto que não sei se me caberiam, e com isso também não sei se ofendi ou desagradei alguém. Também não sei se estou sendo omisso em alguma coisa. Afinal, como é esse negócio de ser diretor?
Na nossa apresentação do projeto, troquei o nome de nossa artista multifuncional Thaissa Resek, que desenhou este mangá mega-ultra-fofo que ilustra o post “Apresentação”, pelo da nossa Anna Bastos, responsável pelo som. Culpa: que tipo de anta troca o nome da própria equipe em público, ao dar crédito pelo ótimo trabalho? Numa reunião que convoquei após a aula, fui autoritário e desagradável com nossa difusora, Marcela, criadora do Blog e autora de vários posts. Mas justifiquei mentalmente minha postura como a de um diretor engajado...
Isso só na pré-produção. Mais vacilos com certeza virão! Me aguardem!
Cena do filme "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain"
Com comida...
Qual a comida mais sensual?
E seja ela qual for, o que a torna mais sensual que outras?
Cena do filme "9 1/2 Semanas de Amor"
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Direção de arte
Basicamente o diretor de arte define e harmoniza todos os elementos visuais compondo uma cena (e criando uma mensagem) que será iluminada e fotografada para um filme. Assim, é fundamental que direção de arte e fotografia estejam trabalhando juntos em todas as etapas.
Em suma, o diretor de arte deve estar presente em um filme em cada detalhe do cenário, da luz, composição, forma, cores e edição. Repare nas transições de cena, nos pontos de tomada de um filme, nos cenários, figurinos e composiçoes e conseguirá identificar uma boa direção de arte em um filme.
Agora, fiquem com um simpático curta de animação feito em stop-motion, sobre um coelho fanático por M-O-R-A-N-G-O-S !!
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Frio e pipoca doce
Nessa época de Festival do Rio sempre chove, é tradição. E é a única época do ano em que como pipoca doce, eu: a eterna viciada em pipoca salgada e amendoim.
Fiquei lembrando que quando era pequena, ia com meu pai no barra shopping - o que na época parecia uma viagem pra outra cidade - e lá tinha um pipoqueiro enorme, amarelo e vermelho, todo iluminado. O pipoqueiro sempre achava que eu ia comer pipoca doce, aparentemente menininhas só comem pipoca doce, e eu sempre brigava. Quem diria...
Hoje vou comer pipoca doce assistindo a Keira Knightley. E o Richard Gere com a Diane Lane. Com bastante leite condensado.
Sô
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
morango ou chocolate?
os dramas de uma cozinha destruída
domingo, 28 de setembro de 2008
e aí, o que você precisa para ser feliz?
Desejar algo é sempre bom, mas nem sempre dá pra fazer. E já que estamos falando de desejo, de gula (tá dando fome!), deixo vocês com a pergunta:
Do que você precisa pra ser feliz?
Só pra dar uma inspirada, um trecho delicioso de uma série deliciosa que nos faz pensar na vida...
http://br.youtube.com/watch?v=ak_-f6I8seg
(trecho de Pushing Daisies)
o papel da montagem
Pra vocês esse post está começando agora; pra mim ele já começa tem mais ou menos uma meia hora. Depois de tentar começar de umas dez mil maneiras diferentes, devo dizer que é assim que começo, apesar de já ter começado antes dessas dez mil maneiras diferentes! Estranho, né? É que meus pensamentos estão confusos, apesar de coerentes - nem que seja do meu ponto de vista. Não sei como começar a falar de montagem, apesar de saber perfeitamente o que é a montagem. Bom, se trata disso. Por mais que o roteiro seja ótimo, a direção impecável, a arte maravilhosa, a foto incrível, é a montagem que vai organizar todo esse trabalho pra que ele fique, prontinho e acabado, também ótimo, e não uma bagunça como esse texto.
Vamos ver como as coisas são feitas num set. Primeiro, e antes do set, há um roteiro. É a partir desse roteiro que cada profissional vai fazer seu trabalho. À todos caberá determinar como aquilo que está escrito vai aparecer em imagem e som. O produtor vai pensar na grana, a arte vai pensar em cores, cenários, figurinos, a fotografia em como iluminar e enquadrar, o som em como captar os diálogos, o diretor vai pensar no que seria cada imagem, o que a gente chama de plano. E na hora de filmar nós vamos filmar várias vezes esses planos até que eles fiquem muito bons. A montagem vai entrar aí, colando esses planos bons, determinando a ordem deles, a duração. Como em cinema o sentido de uma imagem depende do sentido da seguinte e da anterior (ou seja, do conjunto), em certo sentido a montagem é dar sentido, é arrumar a bagunça, tal como arrumamos o nosso quarto - eu nunca consigo, que droga! Bom, cada quarto de cada pessoa é diferente, não é? Traz uma sensação diferente, não traz? Pois é, cada "arrumação" diferente, cada montagem diversa traz uma sensação nova. É a montagem que arruma e nos faz "sentir" o filme.
Então, há um sentido que vai além do material filmado, algo que é construído ou arrematado depois. Lógico, se o material filmado for muito ruim, não tem montagem boa que salve, e se o montador não for bom, ele também pode prejudicar um bom material filmado. Nem sempre dá pra saber de onde vem o erro (do material ou do montador?), não há uma "regra" específica. E tem mais um detalhe: por mais que o montador em tese possa fazer "tudo" com o material, na verdade ele não pode alterar deliberadamente as intenções de algo que nasce de um trabalho enorme de uma equipe anterior (de toda essa equipe, a produção, a direção, a arte, a fotografia, o próprio roteiro, o som), a não ser que isso nasça de um acordo. Há uns exemplos bem legais de "re-montagens" de traillers de filmes famosos que deturpam todas as intenções do material original. Já vi, galera, filme de terror parecer comédia romântica!!! (Juro que vou trazer pra cá um desses). Não se pode ser assim, mas vejam que as coisas podem ir longe...
Bom, deixo vocês agora porque já tá grande, né? Como blogueira eu sou uma ótima editora. Ou não.
Mil beijinhos
Cla
*foto da primeira moviola, que os meus antepassados usavam pra montar os filmes
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
O Técnico de som
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Alô Produção !
Entre os processos necessários para criação de um filme estão: criação do roteiro, storyboards com desenhos de todas as cenas para facilitar na preparação do set, planejamento, equipe técnica, elenco, preparação do set, cenários, captação das imagens internas e externas, filmagem, trilha sonora, edição, pós-produção, promoção e distribuição, além de muitos outros."
Continuísta é o que mesmo??
Essa é outra questão...ser ou não ser uma boa continuísta? Assim como nosso diretor Willian disse,a falta de experência assusta, mas não atrapalha. Espero fazer um bom trabalho.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Sô no mundo da difusão
E aí galera. Primeiro post oficial. :)
Bom, vam'bora falar desse filme. Essa aí é a super atriz ( eu juro que ela é maior, a gente viu a identidade), em um dos planos previstos na nossa decupagem. Ela tá olhando todo um mundo mágico por essa portinha e quem assistir, verá (ahá! ).
Bom, o trabalho de difusão, ou divulgação, começa na idéia e não pára mais. O difusor está sempre pensando qual a melhor forma de apresentar seu filme ao público. Pra gente, uma das melhores maneiras é por aqui, por esse blog, que a gente espera que você visite sempre. ;)
Distribuir um filme não é fácil, mas as coisas descomplicam bastante quando a proposta é legal como essa: serão quatro filmes feitos na disciplina de Estudo e Teoria da Linguagem Cinematográfica da UFF, todos com temática de comida. Então, espere sempre ver aqui no blog coisas apetitosas (uhm!) que a gente vai colocar pra vocês.
Bom, por hoje é isso. Deixo vocês com as fotos de divulgação do filme e com uma pergunta:
Qual a sua comida favorita?
:p
Marcela So